Conhecido como BBOY Pé de Chumbo, Adilson de Oliveira,
33 anos, nasceu em 23 de outubro de 1979.
Negro, católico, natural de Varginha, cresceu nos bairros Parque Eliane e Corceti.
Hoje é morador do bairro Parque Rinaldi. Pessoa de família humilde, perdeu a
mãe Conceição Aparecida Luiz de Oliveira ainda jovem. Tem ainda vivos o pai Senhor Gabriel Donizeti
de Oliveira e mais três irmãos, Sidney de Oliveira, Vagner de Oliveira e
Gabriel de Oliveira Filho.
Desde pequeno teve de aprender a enfrentar a vida. Cursou até a sexta série do primeiro grau na
escola Professor Antonio Correa de Carvalho, Escola Estadual Brasil e Escola Estadual Afonso Pena. Devido a problemas familiares com
a perda da mãe teve de viver nas ruas. Foi engraxate, vendedor de picolés,
Office boy, Agente de Combate a Dengue e,
por último, entregador de panfletos que o tornou conhecido por toda a cidade.
Adilson participa do movimento Afro-brasileiro de Rap
e Hip Hop, que é composto por DJs, MCs, BBoys e Grafiteiros. O movimento
organiza apresentações culturais como bailes de vários estilos musicais, como Rap,
Hip Hop, Funk, Pagode, Reggae, Pop Rock e Punk Rock. O seu apelido Pé de Chumbo
vem do seu estilo de dança e por usar tênis pesado, o que dificultava seus
movimentos.
O gosto pela política vem por ter sido cabo eleitoral
de vários candidatos nas eleições anteriores, fazendo principalmente entregas
de panfletos. Na eleição de 2008 foi
candidato pela primeira vez atingindo a votação de 888 votos, ficando entre os 20
mais votados. De lá pra cá fez uma
campanha permanente, com apoio do Partido da República (PR) sendo eleito como o
mais bem votado vereador de Varginha em 2012 e o primeiro negro legítimo a ocupar a Câmara, com 2863 votos.
Defende a melhoria da cidade para o povo. Considera
importante que os bairros possam ter mais oficinas culturais, mais esporte e mais
lazer. Está atento, também, às demais questões sociais, como saúde, moradia,
educação, melhor meio de transportes, emprego e geração de renda
“Com fé na justiça de Deus, apenas ele pode nos
julgar.” Adilson de Oliveira